O que é “aventura”? Aposto que logo te vem a imagem de alguma coisa que faz tua adrenalina subir, que normalmente envolve a selva, ou uma cascata, equipamentos de segurança e etc. É isso tudo, também! Os dicionários, em sua maioria, definem “aventura” como algo relacionado a um feito estraordinário, ao inesperado fortuito, que merece ser relatado. Uma definição que eu gostei bastante, e que explica bastante sobre o tipo de coisa que você vai encontrar aqui, é a do Dicionário Cambridge:
an exciting and sometimes dangerous experience
Na tradução livre, “aventura”, segundo o dicionário, é “uma experiência excitante e às vezes perigosa”. Para mim? Aventura é tudo aquilo que te faz sair da rotina, sair da mesmisse das viagens de visitação a museus, aos clássicos pontos turísticos, aos restaurantes. (Nada contra, por favor! Eu mesmo também o faço, muitas vezes.)
Aventura é qualquer coisa que você faz fora do seu comum. Pode ser uma viagem sozinho, visitando uma cidade vizinha, onde você conheceu uma família por acidente e isso levou a uma grande amizade, como, sim, pode ser uma escalada num paredão da Islândia. A aventura está muito mais na personalidade da tua viagem do que de fato nas coisas que você faz ao longo dela, sequer no seu destino final.
Todas as viagens são lindas, mesmo as que fizeres nas ruas do teu bairro. O encanto dependerá do teu estado de alma.
O blog Procurando Aventuras foi criado para relatar as viagens, perrengues, aventuras, as pessoas, comidas e tudo o que eu experimento na estrada. São histórias reais que foram (e vêm sendo) vividas entre as minhas ânsias de viver uma vida plena e relaxada, longe do consumismo, da corrupção e da desigualdade que assombra o nosso espírito.
Espero, por fim, que o leitor consiga se inspirar nos meus relatos, deixando seus medos, os pré-conceitos (e preconceitos) para trás, e busque aventurar-se por onde quer que seja.
Quem é Gabriel?
Sou esse magrelo barbudo aí do lado! Sou do Rio Grande do Sul, nascido na cidade de Rio Grande mas criado em Ijuí – e não Chuí, como muita gente se confunde. A escola onde estudava nos estimulava muito, desde aquela época, a conhecer as ferramentas digitais, produção de texto, criação de apresentações, “tartaruga, gire 45 graus para a esquerda”, e aquele básico que eu acredito que todos precisam, hoje em dia. Desde minha pré-adolscência – e graças aos esforços somados da minha família – tive acesso a um computador, o que facilitava muito esse meu caminho no meio digital.
Por isso, aos 18 anos, certo de que queria estudar Ciências da Computação, fui morar na capital Gaúcha para fazer um curso de programação PHP antes de tentar o vestibular. Digo que foi uma sorte! Graças ao incentivo dos meus professores desse curso, conversei com outras pessoas e profissionais de diferentes áreas e notei que a minha praia era mais Comunicação do que qualquer outra coisa. Então, em 2005, vim para Balneário Camboriú, onde quase imediatamente consegui um emprego como programador PHP e inicei-me no curso de Publicidade e Propaganda, na UNIVALI.
Sempre fui meio inquieto. Queria fazer diferente, fazer melhor, fazer mais, ajudar mais, e mesmo isso me colocando muitas vezes em conflito comigo mesmo, nunca perdi a vontade de mudar o mundo, de alguma forma. Isso me fez largar meu antigo trabalho, por um tempo, para fazer aquela que considero minha primeira aventura: trabalhar num navio de cruzeiros. Foram só 4 meses, mas uma experiência que me ensinou muitas coisas, muito mais do que aquelas que eu tenho consciência.
Depois retomei meu emprego, fiz mais algumas viagens, morei na Itália, onde reconheci minha cidadania, fiz um intercâmbio de estudos para Portugal, retomei meus estudos e todo final de ano, pelo menos, eu procuro fazer uma viagem para algum lugar, que varia de acordo com minha disponibilidade financeira. Ah, sim: finalmente (amigos e professores que o digam!) me formei em Publicidade e Propaganda em Julho de 2015 e atuo, hoje em dia, como Diretor de Marketing de uma escola de Português para estrangeiros em Itajaí.